quarta-feira, 27 de julho de 2011

Poeminha do ócio

ai meu coração
não sei por que ainda
o sinto...
por quê me apertas?
angustia de um futuro incerto?
não sei que mão essa
que entra dentro do meu peito
e aperta
com a outra mão faz riscos na cabeça
balança e agita

a mente trabalha e trabalha
não necessariamente algo produtivo
algo interessante
como essas palavras que aqui escoam
será isso um poema
será isso uma prosa
será isso uma idéia
pode ser isso uma besteira
e nada mais
como quase tudo que vejo e percebo
ai esse futuro incerto
ir pra pra la ou acá?
estudar isso ou aquilo
estudar?
trabalhar?

ah o tempo ocioso que desejo
para deticar os meu afazeres
mas quem garante que esse tempo precioso
não se transformaria em algo chato e trabalhoso?

G.G.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Tentativa de um soneto

Olho as belas poesias dos antigos
não tenho audácia de tentar fazer igual
mas pensamentos de um certo destino
de uma rima, um soneto, cada um, cada qual

sei que não serei capaz de competir
com Quintana e Pessoa e seus lindos versos
mas algo em mim me faz insistir
algo em mim insiste em estar perto

de um dia talvez saber organizar
o que não se organiza mas se sente
ai sim eu irei comemorar

em catorze versos ler algo bonito
pensamento apenas de uma mente
que um dia quis fazer feitiço!

G.G.