Hahahahaha!- Gargalhou ela. Afinal de contas era só o que poderia fazer.
Chegara a um ponto que acredita mais no que lia e nos assuntos que discutia com as outras pessoas de sua idade, do que ouvia daquela mulher sobrecarregada de serviço e totalmente desanimada do seu ofício.
É triste a situação desta classe, afinal de contas ensinar era a profissão mais nobre e menos valorizada – pensava ela.
Mas poxa, as discussões que tinha com seus amigos, sempre tinham coerência, e sempre denunciavam a hipocrisia em que vivemos. A televisão era refutada, era consenso que grande parte da programação era feita pra nos convencer de alguma coisa, que normalmente não acreditarimos, e acabamos comprando os produtos, mercadorias e culturas que essa teletela nos impõe.
A atitude de alguns políticos chegava a ser motivo de piada, de tão incoerente e longe das nossas ideologias.
Mas então por quê? Por que aquilo parecia ser tão desaconselhavel pela sociedade. Já é dificil ver alguma campanha publicitaria dizendo: ”Questione”. Mas, ler: “cuidado ao fazer textos críticos”, e ver sua nota bem abaixo daquilo que sabia que merecia. Era demais.
- Hahahahaahah. - Essa deveria ser sua opnião – pensou.
R.F.
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